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Ventos fortes atingem pelo menos 14 cidades catarinenses e deixam feridos

Ventos fortes atingiram pelo menos 14 cidades catarinenses nesta quinta-feira (19), informou a Defesa Civil estadual. Em Chapecó, no Oeste, quatro pessoas ficaram feridas no desabamento de casas na zona rural.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a análise das imagens da destruição e fotos de satélites apontam para a passagem de um tornado em Chapecó. A Epagri/Ciram, porém, aguardava mais dados para confirmar que tipo de fenômeno atingiu a cidade.

De acordo com dados das estações da Epagri/Ciram e do Inmet, foram registrados ventos fortes no Oeste e no Norte do estado, nas cidades de Dionísio Cerqueira (70 km/h), Lontras (72 km/h), Rio Negrinho (72 km/h), Xanxerê (74 km/h), Curitibanos, (76 km/h), José Boiteux (78 km,h) e Campo Belo do Sul (104 km/h), informou a Defesa Civil.

Ainda segundo o órgão, também foram registrados destelhamentos em Treze Tílias, Jaraguá do Sul, Guaramirim, Schroeder, Barra Velha e São João do Itaperiu.

Em Planalto Alegre, a cerca de 32 quilômetros de Chapecó, na localidade de Linha Karoba, cinco residências foram destelhadas, três aviários, destruídos e seis, parcialmente destruídos. As informações são da Defesa Civil.
Também no Oeste, em Caxambu do Sul, houve 20 casas destelhadas e 40 alagadas. A Defesa Civil enviou um rolo de lona para ajudar os morados. A cidade fica próximo de 30 quilômetros de Chapecó.

Análise do fenômeno

“Ainda não é possível determinar a intensidade dele, mas é um tornado”, afirmou o meteorologista do Inmet, ao analisar imagens da destruição em Chapecó. A cidade de Marechal Candido Rondon, no Oeste paranaense, também registrou a passagem de um tornado por volta das 16h.

A Defesa Civil de Santa Catarina informou que técnicos da Ciram ainda farão uma avaliação dos danos para determinar o fenômeno que atingiu Chapecó. Na Epagri/Ciram, o meteorologista Marcelo Martins afirmou que o órgão aguarda mais imagens do fenômeno para analisar se o que ocorreu foi um tornado ou uma micro-explosão.

Segundo Martins, esses fenômenos não são incomuns na primavera em dias quentes e úmidos como esta quinta (19).

G1 SC

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