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Ema Hofmann quer respeito a decisão dos servidores: “nem mandaria para a Câmara”

Foto: Divulgação/Destaque Sul

Por Eduardo Madeira

A posição da vereadora Ema Hofmann (PMDB) quanto ao impasse envolvendo servidores públicos municipais e prefeitura de Lauro Müller sobre a mudança do regime de contratação de celetista para estatutário é clara: não mandaria o projeto para a Câmara de Vereadores. Desde a rejeição das propostas em assembleia na última quarta-feira (19), há a expectativa no município para que, ainda assim, o assunto siga para o Legislativo.

As propostas mais recentes do prefeito Valdir Fontanella indicavam repasse temporário de 1% ao ano sobre os salários dos servidores pelo período de oito anos e com a concessão de licença-prêmio de dois meses a cada cinco anos de trabalho; ou repasse de 2% ao ano pelo período de três anos, descartando o benefício da licença-prêmio.

“Se fosse ele, nem mandaria para a Câmara. Vimos que a maioria não quer. O prefeito está de passagem e os funcionários são efetivos. Ele precisa pensar no melhor para os funcionários. Acredito que ele não mandaria para a Câmara. Se ele mandar, o PMDB dá apoio aos servidores. Cabe ao prefeito pensar e repensar se mandaria o projeto. Se sou ele, não mandaria, porque já viu que os servidores protestaram e não querem. Ele deveria respeitar a decisão dos servidores”, afirmou Ema, em entrevista ao Cruz de Malta Notícias, na manhã desta segunda-feira (24).

A peemedebista foi a terceira representante da Câmara a ser ouvida pela programação do AM 830 sobre o assunto e, assim como o correligionário Pedrinho, entende que os servidores perdem muito com esse novo projeto. “Os servidores lutam por um direito adquirido por anos. A bancada do PMDB está junto deles porque foi um direito adquirido e podem perder de uma hora para outra. Nossos servidores já perderam muito, levaram muitos choques. Era para abrir o refeitório, não abriram; perderam as gratificações e as horas; e, agora, o Fundo de Garantia também? Eles entendem que é muita perda em pouco tempo”, criticou Ema.

A vereadora ainda citou um recurso que a prefeitura recebeu através de uma execução judicial por conta de ação contra governo federal pelo não pagamento da parcela municipal do Imposto Único sobre Minerais. Ao todo, R$ 2,8 milhões caíram na conta do município. “No momento em que esse recurso entra, o índice da folha diminui. O prefeito pode demitir, mas, no momento, não há necessidade de realizar demissões por causa do recurso que entrou. Com esse precatório, o índice da folha não tem mais problemas”, analisou a peemedebista.

Ouça abaixo a entrevista completa com a vereadora Ema Hofmann (PMDB):

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