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Área do Cirsures garante depósito de lixo urbano por mais 40 anos na região

O descarte dos resíduos sólidos (lixo urbano) das cidades de Cocal do Sul, Siderópolis, Lauro Müller, Treviso, Urussanga, Morro da Fumaça e Orleans está garantido, pelos próximos 40 anos no aterro sanitário do Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos, o Cirsures. Na manhã desta quinta-feira (20), foi inaugurado um auditório para reuniões e palestras voltadas à educação ambiental e, a expansão de mais um hectare de área destinada ao descarte do lixo urbano. O aterro, localizado na comunidade de Rio América, possui ainda 12 hectares de área a serem utilizados.

A solenidade contou com a presença dos prefeitos e representantes das cidades integrantes do consórcio. De início, participaram de um momento simbólico, realizando o plantio de árvores na entrada da área, com 19 alunos da Escola da Ensino Fundamental Antonieta Quintanilha de Andrade, localizada na própria comunidade que abriga o aterro.

“Siderópolis foi o último município a integrar o consórcio. Sabíamos da importância e por isso lutamos para fazer parte. O plantio de árvores é o símbolo para que possamos fazer um futuro melhor na questão ambiental. Nossa expectativa é que grande parte, ou toda, do lixo seja reciclado. A ampliação do aterro e a coleta seletiva são importantes para a nossa região”, destacou o presidente do Cirsures e prefeito de Siderópolis, Hélio Cesa, o Alemão.

Atualmente, são depositados mensalmente 1,5 mil toneladas de lixo urbano no local. Cerca de 70 toneladas deste montante são reciclados pela Cooperativa de Reciclagem do Rio América.

“Para que os recursos do Governo Federal continuem sendo destinados às cidades é importante que o modelo de consórcio também continue. É gratificante ver os projetos sendo concretizados. Novos convênios serão liberados e, os prefeitos que possuem projetos voltados à área do saneamento rural ou resíduos sólidos, já podem nos procurar”, enfatiza o Chefe de Divisão de Engenharia da Funasa em Santa Catarina, Igor Sana, presente no ato.

O espaço inaugurado de um hectare garantirá aos municípios mais cinco anos de sobrevida na destinação dos resíduos sólidos. Mas, a intenção dos gestores é que o montante diminua cada vez mais. “Coleta seletiva é uma ação de prevenção contra as epidemias que podem afetar a saúde pública. Já solicitamos à Funasa que viabilize o quanto antes os recursos para dar continuidade a expansão da área, garantindo mais cinco anos no uso do espaço”, destaca o prefeito de Urussanga, Gustavo Cancelier.

Após os pronunciamentos, o Auditório Luiz Maffioletti, localizado na entrada do aterro, foi inaugurado.

“Continuamos estudando e preparando projetos para a destinação do lixo. O trabalho realizado aqui é tão importante que até o chorume gerado no aterro é tratado e lançado no rio com qualidade superior da água que atualmente ali está. Possuímos esta área de 12 hectares onde poderemos utilizar para expandir o aterro. Isso corresponde a 40 anos ou mais de utilização para depósito de resíduos sólidos. Dentro de 10 ou 15 anos, poderemos inclusive gerar energia através da biodecomposição. O gás produzido no subsolo deverá ser aproveitado”, afirma o Gerente Geral do Cirsures, Thiago Maragno.

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