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Suspeito de matar adolescente em Içara é ouvido e acusa irmão de 16

O suspeito de matar a jovem Vivian Laís Philippi, de 17 anos, negou ter cometido o crime e acusou o próprio irmão, de 16 anos, e outras três pessoas. Ele foi ouvido na primeira audiência sobre o assassinato, nesta quarta-feira (19), em Içara, no Sul catarinense.

A adolescente foi abusada sexualmente e morta por asfixia em um terreno onde funcionava um depósito de materiais de construção, no dia 4 de março. O local ficava a 200 metros da casa onde ela morava com a família.

Além do suspeito, que tem 18 anos, a Justiça ouviu testemunhas, entre elas policiais que participaram da investigação. O Ministério Público indicou que pedirá que o suspeito vá a júri popular. Se a Justiça acatar o pedido, o jovem poderá ser julgado ainda neste ano. Ele segue preso.

DNA
Durante a investigação, um exame de DNA comprovou que o jovem estuprou e matou a adolescente, segundo a Polícia Civil. O delegado Rafael Iaco disse que o suspeito, preso em abril, também foi identificado por uma testemunha.

“Foi feita a coleta do material genético e reconhecimento dele pela testemunha, que no começo das investigações passou a compleição física do indivíduo”, informou o delegado.

Segundo o delegado, o rapaz matou a jovem para não ser preso. “Ela foi estuprada e depois foi morta para o autor poder não ser reconhecido pela vítima. Ele será indiciado por estupro e homicídio qualificado”, afirmou o delegado.

“Todo o setor de DNA do Instituto de Análises forenses de Florianópolis parou em função desse caso, pela comoção, foi um caso brutal”, contou o perito do Instituto Geral de Perícias (IGP), Norton Santos Machado. “O exame foi finalizado em dois dias”.

Na época do indiciamento, a família da jovem recebeu a notícia com alívio. “A justiça foi feita, graças a Deus. Mas e o tempo dele lá dentro? É isso que importa”, afirmou a mãe, Anna luiz Muller Philippi. “A dor é enorme”, disse o pai de Vivian, João Plínio Philippi. “As cicatrizes estão muito abertas ainda”.

A morte da adolescente causou comoção em Içara. No dia 7 de março, três mil pessoas saíram às ruas da cidade pedindo Justiça. O comércio ficou fechado por quase uma hora.

G1

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