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Guatá discute segurança

Para barrar os crescentes números de crimes, a comunidade do distrito de Guatá parou nesta quarta-feira, 20, para discutir ações que combatam a criminalidade. A comissão provisória da Associação de Moradores organizou um debate entre entidades, classe política e a Polícia Militar. O principal pedido da reunião foi a abertura do posto de policiamento no distrito, reformado e aguardando policiais para operar. Por enquanto, a informação não anima os moradores.

Com pouco efetivo, o tenente-coronel Jorge Luiz da Silva da Polícia Militar de Santa Catarina disse que, no momento, não há policiais disponíveis para ocupar o posto montado no Guatá, frustrando as expectativas. A ideia de buscar agentes aposentados foi descartada. “Uma coisa é o ideal, outra é o possível”, afirma o tenente-coronel. A PM no município tem 13 polícias no Centro e mais 13 no posto da Polícia Rodoviária, no Guatá. “A cidade recebeu quatro novos policiais desde dezembro passado”, lembrou Silva.

Conforme o jornal O Semanário, a reunião demonstrou a preocupação do distrito quanto ao número da criminalidade, que vem crescendo. Em 2014, somente no Guatá, aconteceram duas prisões por tráfico de drogas, duas mortes por latrocínio e homicídio e três furtos, isto é, quando alguém toma algo que pertence a outra pessoa sem contato com ela, e 18 casos de perturbação do sossego. De janeiro a maio deste ano, o número de perturbações chega a 10 casos, as prisões por drogas pularam para seis e foram registrados dois furtos.

O tenente-coronel Silva, depois de anunciar que tão cedo o posto avançado do Guatá não vai receber policiais, sugeriu medidas para combater a criminalidade. “Os Conselhos de Segurança (Conseg) estão dando certo em Içara e podem ser usados aqui”, disse Silva. A medida consiste em organizar vizinhos para que observem e relatem para a PM pessoas, veículos ou movimentos estranhos nas residências mais próximas. “Outra ação é o repasse de informações para a PM”, disse o policial.

Comerciantes, políticos e outros segmentos da sociedade do Guatá estiveram presentes. Ao todo, cerca de 40 pessoas foram discutir ações contra o crime, no Centro Comunitário do bairro. O presidente da comissão provisória da Associação de Moradores do distrito, Manoel Jades Izidorio, disse que a principal preocupação é o comércio de drogas que vem sendo feito no bairro. “Sabemos que muitas dessas pessoas não são aqui da comunidade”, disse Izidorio. A associação vai realizar um levantamento com os novos moradores que chegaram ao Guatá para levantar dados. “Essas informações são importantes para a associação, para que possam ser repassados para a PM”, afirmou o presidente.

O repórter Vanderlei Fleck esteve presente na reunião e conversou com o Coronel Silva, juntamente com o Tenente Daniel e o ex vereador Manoel Jades Izidorio, confira:

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