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Empresários locais querem resolver o problema

O grupo formado por cidadãos civis de Orleans protocolou ontem o documento de representação para cobrar informações oficiais sobre a solução para os deslizamentos da rodovia Serramar, no trecho que liga Orleans a Pedras Grandes. A partir disso, a promotora de justiça Lara Zappelini Souza irá instaurar um inquérito civil.

Eles também entraram em contato com empresários especializados no serviço de terraplanagem e engenharia para saber quais os procedimentos não paliativos podem ser realizados para evitar os transtornos no local. “A comunidade conseguiu obter o compromisso, caso necessário, de algumas empresas executarem a terraplanagem, por meio de uma permuta, pela terra retirada do local. Isso implica em custo zero para o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) e em um prazo de aproximadamente dez dias soluciona o problema principal”, afirmam os representantes do grupo, composto pelo advogado Ricardo Alcântara, pelo padre Valmor Della Giustina e pelo patrão do CTG Orleanense, José Roberto Antunes.

Conforme o NotiSul, a intenção é de que a empresa Castellar, responsável pela obra, continue como executora. Entretanto, deverá terceirizar o serviço por meio da permuta. Conforme a representação, este procedimento é legalmente permitido. A partir do momento em que as informações são requisitadas, o prazo para a resposta, normalmente, é entre 15 dias e um mês.

Hoje, completam 15 dias que a Polícia Militar interrompeu o trânsito na SC-390, trecho Serramar, próximo à sede do Samae. O local já precisou ser interditado diversas vezes e apresenta risco de desmoronamentos maiores.

Obra deve passar dos R$ 3 milhões

O superintendente regional do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), Lourival Pizzolo, esclarece que a solução para o problema de deslizamentos na SC-390 é a construção de um muro de contenção. “O projeto está pronto. Quando fizemos a via ninguém previa que iria desmoronar. Agora vamos para a parte quantitativa. O orçamento da obra deve passar dos R$ 3 milhões e precisamos buscar esses recursos junto ao governo estadual”, explica Pizzolo.

Motoristas insistem em transitar pela rodovia

Apesar da ação da Polícia Militar (PM) de interditar a pista, diversos motoristas e ciclistas desrespeitam a sinalização e trafegam pela via. A placa e a fita utilizadas pela PM para isolar o local foram retiradas da pista. A atitude dos condutores é arriscada. O superintendente regional do Deinfra, Lourival Pizzolo, confirmou que a rodovia permanecerá interditada até a execução de uma solução definitiva para o problema de deslizamentos. “Já está sinalizado. Quem insistir em trafegar pela via, assumirá a responsabilidade de possíveis acidentes ou danos”.

O Pe. Valmor Della Giustina esteve hoje (29) no programa Chamada Geral e falou sobre o assunto, clique aqui e confira.

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