LIGUE
Mais um jogo e mais uma vez o Criciúma não conseguiu furar a defesa adversária. Quando os defensores fizeram um bom jogo, o ataque passou em branco e também criou poucas chances de gol. Na noite desta quarta-feira, o Tigre foi muito inoperante e empatou sem gols contra o Bahia, pela Série A. O jejum só aumenta e é o sexto jogo que o Criciúma não consegue vencer.
A situação fica crítica, já que no domingo o Tricolor enfrenta o Flamengo, ás 16h, em casa, na pressão de quebrar o tabu e conseguir os três pontos para não correr risco. Para o confronto, Cleber Santana, Souza e, possivelmente, Zé Carlos vão reforçar o time.
Começo vibrante
O início de jogo foi muito bom para o Tigre. Logo de começo, Wellington Bruno levantou na grande área, Fábio Ferreira meteu de cabeça e Uelliton tirou em cima da linha o que seria o primeiro gol. O começo de jogo mostrou uma equipe totalmente diferente, do que a equipe se apresentava diante do Grêmio: um time mais forte, firme e coerente do que fazia em campo.
A zaga também se comportava diferente. Se diante dos gaúchos, Gualberto fez um pênalti infantil, Fábio Ferreira tirou a bola de forma magistral dos pés de Kieza para a linha de fundo. O lance intimidou o Bahia, que começou a criar mais jogadas de efeito e a zaga tricolor precisou virar protagonista da partida.
Silvinho, uma esperança preta, amarela e branca, quase abriu o placar com um golaço. Ele recebeu do lado esquerdo, puxou para a direita, disparou e a bola passou muito perto da gaveta e foi para fora. E foi só.
Final de jogo deprimente
O intervalo fez bem ao time, que voltou com tudo e já pressionava o goleiro Marcelo Lomba, pelo menos no início de confronto. Logo na primeira volta do ponteiro, Silvinho recebeu o lançamento de Wellington Bruno, livre na área, chutou em cima do goleiro, perdendo uma grande oportunidade.
Depois da chance, os dois times perderam o ritmo. Bahia e Criciúma mostravam muita vontade, mas pouca qualidade técnica. O panorama estava ruim e o comandante Wagner Lopes tentou uma sacada diferente: sacou Martinez para colocar Fábio Ferreira. A outra mudança foi de esquema: tirou o atacante Silvinho e ingressou com Cortez, na esquerda. Por último, Maurinho, que nem participa dos treinos, entrou na vaga de Giovanni, que saiu machucado.
As alterações só fizeram mudar os nomes em campo, porque o rendimento do clube não permitia algo diferente. E para salvar o empate, teve que brilhar a estrela do goleiro Luiz, após cobrança de falta de Léo Gago. No final do jogo, William Barbio errou o passe, deu muito longo, e desperdiçou, talvez, a melhor chance do Bahia para a sorte do time Catarinense.
No último minuto, Danilo Alves, Maurinho e Rodrigo Souza tentaram e Lomba cresceu e evitou a derrota baiana e aumentou o jejum criciumense.
Ficha técnica: Bahia 0x0 Criciúma
Bahia
Marcelo Lomba; Railan, Demerson, Titi e Guilherme Santos; Uelliton (Emanuel Biancucchi), Rafael Miranda, Léo Gago e Marcos Aurélio (William Barbio); Rhayner (Maxi Biancucchi) e Kieza.
Técnico: Gilson Kleina
Criciúma
Luiz; Eduardo, Fábio Ferreira, Gualberto e Giovanni (Maurinho); Serginho, João Vitor, Martinez (Rodrigo Souza) e Wellington Bruno; Silvinho (Cortez) e Danilo Alves.
Técnico: Wagner Lopes
Arbitragem: Pablo dos Santos Alves (ES), auxiliado por Fabiano da Silva Ramires (ES) e Vanderson Antonio Zanotti (ES).
Local: Arena Fonte Nova, em Salvador
Cartão amarelo: Rhayner (Bahia). Giovanni, Cortez, Rodrigo Souza, Luiz e João Vitor (Criciúma).
Público total: 10.001
Mateus Mastella
