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Associação de Deficientes de Orleans e Região convoca associados para assembleia

Há dez anos, o ProArt Centro Sociocultural, instalado em Orleans, tem contribuindo para a construção de uma sociedade com mais acesso à cultura e à educação. A instituição foi fundada em janeiro de 2007, iniciativa ousada do empresário Francisco Zomer, que sempre viu no projeto a esperança de transformar para melhor a realidade ao seu redor.

É o que a esposa dele e presidente do Instituto Francesco Zomer, que administra o ProArt, Elzira Berger Zomer, gosta de destacar. “Trabalhamos nisso porque acreditamos que é dando o melhor para o ser humano, que ele pode dar o seu melhor para o mundo”, defende. O gestor cultural do projeto, Marcelo Lole, também enaltece a importância da entidade.

“Por meio ProArt, é possível oferecer atividades socioculturais gratuitas para a manifestação artística, cultural e educacional no município de Orleans. Além disso, tem como objetivo valorizar os artistas, proporcionando oportunidades de manifestação de seus talentos à sociedade”, destaca.

Em 2016, após obstáculos enfrentados devido à falta de apoio do poder público, as atividades foram encerradas com 530 alunos ativos. Para este ano, a meta é chegar aos 700 participantes recebendo aulas nos diversos cursos gratuitos em ambientes climatizados.  Para a execução das atividades oferecidas, a entidade conta com o envolvimento de 15 a 20 colaboradores.

Entre os disponíveis, estão: tênis de mesa e xadrez; teatro; capoeira; dança circular; aeróbica e zumba; dança; artesanato, pintura em tecido, tricô, crochê, pintura em tela e patchwork; curso básico de informática; música com aulas de piano e teclado, bateria e percussão, violão, cavaquinho, contrabaixo, guitarra e acordeom. Além disso, há também, acesso gratuito à biblioteca municipal.

As matrículas estarão abertas até o dia 28 de fevereiro. O ProArt é mantido por meio do aporte financeiro da Prefeitura Municipal de Orleans, das empresas Plaszom, e também do apoio do Lions Clube de Orleans, sob a administração do Instituto Francesco Zomer. O projeto está instalado no Centreventos Galliano, na Rua Ettiene Galdenty Stawiarski, próximo à rodoviária. O telefone para contato é (48) 3466-2003.

Formando talentos e contribuindo para uma sociedade mais justa

Conforme o diretor cultural, Orleans conta, atualmente, com considerável movimentação de atividades socioculturais e educacionais e tem produzido material humano artístico de expressão. “Este projeto contribuirá para a crescente formação de talentos no cenário municipal e estadual. Sua execução reduzirá a contínua propagação dos índices de vandalismo, integrando as famílias de maior vulnerabilidade social e, proporcionando, assim, uma adequação social”, frisa.

Mas, para isso, o apoio do poder público e da sociedade é fundamental. “O benefício financeiro para este projeto justifica-se por ser Orleans a cidade com maior extensão territorial dos municípios da região da Amrec. As famílias do município são atendidas por meio dos cursos e engajadas nos eventos realizados pela entidade no seu espaço, que proporciona e facilita o fluxo cultural e artístico, melhorando a qualidade de vida do cidadão”, explica. “Além disso, as atividades socioculturais são aliadas à prevenção da saúde, segurança e no desenvolvimento educativo do ser humano, nutrindo seu intelecto e despertando seus sonhos”, acrescenta.

Marcelo Lole explica como a sociedade pode contribuir com a causa. “Participando, usufruindo deste direito de todos e cobrando de nossos representantes investimento para infraestrutura de desenvolvimento humano. É preciso termos um olhar clínico e observarmos o clamor sociocultural humano, pois é ele que pode mudar a realidade atual”.

Biblioteca municipal

O acervo da biblioteca municipal conta com mais de quatro mil obras de variados temas. Atualmente, são mais de 2,4 mil leitores cadastrados. Para se tornar um, é necessário apresentar RG, CPF, comprovante de residência e R$ 2 para a confecção da carteirinha. Normalmente, os empréstimos variam entre 15 e 30 dias. Doações são aceitas. Antes, porém, os títulos passam por uma seleção para que a biblioteca se abasteça de livros específicos para leituras com conteúdo atualizado.

Sulifoco

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